Ansiedade

Em algum grau todos observaram ou sentiram de perto esse fenômeno ocorrendo em diversos contexto em sua vida. No entanto, esse aspecto pode trazer equívocos quanto ao seu conceito. Analisando essa perspectiva, nota-se o emprego dela se misturando com fatores do senso comum (saberes populares) onde são atreladas a sofrimento mental. Mas afinal, o que significa de fato à ansiedade? Sugiro parar e pensar sobre o que você conhece sobre o assunto. Desta forma, ao tomar conhecimento nesse artigo, poderá complementar ajustando ao que já se sabe.

Para iniciar precisamos compreender o que de fato seria a ansiedade e em seguida o transtorno mental, pois podem parecer sinônimos, e notaremos se de fato são ou não. Assim, observar deste modo a sua importância e desmistificar a ideia comum a cerca da ansiedade. Ideia essa que é vista por uma ótica "ruim" ou "desfavorável" pelas pessoas.

A ansiedade é uma das emoções que nos seres humanos compartilhamos. Ela é aquela emoção que nos acompanha durante um período quando estamos preste a apresentar um trabalho na escola ou na faculdade. Aquele frio na barriga, pensamentos mais frequentes, mãos e pés frios, coração acelerado, aumento na respiração, dentre outros. A simples ausência após esse evento, retornamos ou nosso estado mais natural, e "tranquilo". Por tanto, no dia a dia existem diversas situações que podem causas a mesma ansiedade, podendo ela ser de graus e/ou intensidade variadas. E é nesse ponto que iremos observar e distingui-la do transtorno mental.

Viver com essa emoção pode ser um pesadelo para muitos, porém iremos pensar nela no quesito sobrevivência. Considerando o que foi abordado até o momento, em que época de nossas existências humanas podemos perceber essa ansiedade presente? Se você respondeu nos tempos da caverna, acertou em cheio! Nessa época vivíamos para sobreviver, ou seja, nossas preocupações eram limitadas à sobrevivência. Esse fator foi determinante para que estivéssemos aqui hoje.

Como você se sentiria de frente a um leão naquela época? Biologicamente falando, você estaria bastante ansioso, com a presença dos sintomas físicos elencados durante anteriormente. E isso fez com que nosso corpo se preparasse para enfrentar ou fugir dessa ameaça e nos mantermos vivo. Pois os batimentos acelerados, disponibilizaria mais sangue, o que melhoraria os movimentos das pernas e braços. O frio na barriga e um exemplo claro disso, movimentando o sangue da barriga para as outras áreas. Seus olhos delatam as pupilas para enxergar de maneira mais clara. Os raciocínios se tornam mais automáticos, não requerendo uma atenção maior, visando tomada de decisão rápida. Esses são apenas alguns dos exemplos em relação a ansiedade e a sobrevivência. Logo, hoje em dia e o que faz o que nos faz pensar: 

O transtorno mental consiste na ansiedade vivenciada de forma a causar sofrimento significativo para o individuo, em que afeta sua vida de maneira considerável. O resultado disto é buscar se isolar e criar meios para que evite se expor a situações que possam causar ou gerar esse sofrimento. Assim, o indivíduo com o transtorno, não consegue desempenhar atividades comuns do seu dia, como trabalhar, se relacionar socialmente, praticar hobbies e estudar. O que seu próprio comportamento estaria alimentando ainda mais os sintomas, em que pode virar uma "bola de neve" necessitando de ajuda profissional para observar os fatores relacionados e criar meios de ajudá-lo.

Referências:

FROTA, Ilgner Justa; DE MOURA FÉ, Augusto Andrade Campos; DE PAULA, Francisco Thiago Martins; DE MOURA, Victor Elmo Gomes Santos; CAMPOS, Eugênio de Moura. Transtornos de ansiedade: histórico, aspectos clínicos e classificações atuais. Journal of Health & Biological Sciences, [S. l.], v. 10, n. 1, p. 1–8, 2022. DOI: 10.12662/2317-3076jhbs.v10i1.3971.p1-8.2022. Disponível em: https://unichristus.emnuvens.com.br/jhbs/article/view/3971. Acesso em: 27 jan. 2025.

LOPES, Keyla Crystina da Silva Pereira; SANTOS, Walquiria Lene dos. Transtorno de ansiedade. Revista de Iniciação Científica e Extensão, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 45–50, 2018. Disponível em: https://reicen.emnuvens.com.br/revista/article/view/15. Acesso em: 27 jan. 2025.